sexta-feira, 20 de julho de 2012

Que fique bem claro que quando me refiro "aquela época" não faço apologia a uma época perfeita - tenho essa tendência. É que olhando assim de longe (hoje), costumo me recordar apenas de certas coisas específicas (boas), e acabo esquecendo de outras que tenho hoje e que fazem toda diferença. Complicado entender, mas pretendo ir contando aos poucos o porquê de cada coisa. O problema é que quando se é mais novo tudo é muito intenso. Queria eu contar todo livro aqui, cuspindo em uma ou duas páginas e acabar logo com isso, passar para outra história, mas não posso. Já não sou tão jovem assim e entendo que preciso lidar com essa situação o quanto antes. Não adianta passar por cima, fingir que nada aconteceu. Não há modo mais curto. A dor deve ser sentida! As alternativas são piores. Contudo, essa dor é acompanhada de esperanças. Existindo dor, há esperanças. E é onde você se encontra, às vezes, em algum lugar entre agonia, otimismo e orações. Então você é humano. Você está vivo! E isso tem que bastar.

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